27 novembro 2005

Ah, Daiane dos Santos...

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Que vocação que essa menina tem pra jaca podre!

23 novembro 2005

Nova criação minha.

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Outro dia eu li um artigo sobre pedofilia e senti vontade de falar sobre o assunto. Eis o que "pari":


Vida Sexual

O erotismo é uma característica humana. Um dia ele se manifesta. E não há exatamente uma data prevista pra isso. Entendo como vida sexual o momento em que se desperta em nós qualquer tipo de vontade espontânea de praticar o sexo. Já é sexo, pra mim, o mero desejo limitado aos pensamentos, mesmo sem se chegar às vias de fato ou à consumação do ato.

À medida que nós crescemos, um conjunto de valores vai se interagindo com nossa personalidade e nosso caráter, a fim de definir uma idéia oscilante de certo e errado, de permitido e proibido. Passamos a vida recebendo da família, da sociedade e dos meios de comunicação uma variedade de definições sobre o sexo: o romântico, sexo animal, sexo seguro, sexo oral, sexo rápido, sexo verbal e outros sexos.

O conhecimento do sexo vem muitas vezes antes mesmo da vontade, da concepção dele. Posto isso, sempre me pergunto se o desejo sexual é forçado a se iniciar em razão da precocidade da comunicação e das experiências vividas - boas e ruins - ou se são elas que nos influenciam somente depois que ele brota de fato. Independentemente da resposta, estamos fadados à rotulação.

Vamos seguindo sem saber de antemão se - e em que circunstâncias - seremos considerados gays, obscenos, frígidos, pervertidos, retrógrados, sado-masoquistas, fogosos, compulsivos, pedófilos, héteros... E dentro da embalagem ficamos aturdidos por não saber ou não entender a relação verdadeira entre o rótulo e nós, o conteúdo. Nesse meio todo estão também nossos conflitos, fantasias, medos, sonhos e, bem lá dentro, nossa satisfação. E satisfazer-se sexualmente pode ser saudável, decente e engrandecedor, mas também doentio, ilegal e pecaminoso. Então afogamos o proibido porque somos sadios, civilizados e religiosos. Não queremos e não devemos correr o sério risco de ser internados, presos e castigados. Mas esquecemos que também somos fracos e incompetentes na habilidade de sufocar o mal, que lamentavelmente tem muito mais fôlego do que nós. Um dia ele se infla todo, vai escapar e essa fuga, se mal conduzida, resultará em desgraça e condenação. Aí viramos reféns e vítimas de nós mesmos. Uns condenados que, carentes de um referencial em meio a tantos julgamentos, só encontrarão pela frente definições excessivamente variadas sobre o que é normal.

Cruel esse mundo que erotiza e nos faz sofrer por oferecer uma ilusão sexual tentadora, mas ainda assíncrona com a vida real e que não encontra maturidade cultural, religiosa nem psicológica para se sustentar, nos sustentar.


15/11/2005

15 novembro 2005

Recomeço.

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Logo de cara uma coisa me deixou encucada: catei meu blog antigo pelos sitemas de busca que conheço e não o encontrei. Inclusive, digitei o endereço em questão... e nada! Aí fui fazer um blog novo e o endereço do meu antigo não foi permitido para ser usado no novo. Ele ainda deve existir. Mistéééééério.