Eis o que fiz:
Um prazer dos cinco sentidos
Quando dele se desprende completamente sua veste
Aquele som peculiar traduz as preliminares sabidas
Do desejo que em segundos deixa de ser inerte
Por saber que cada satisfação é múltipla, são todas precisas
A vontade se intensifica quando vislumbro a pele luzidia
E a tez morena incrementa sabiamente o deleite fecundo
Deslizar dedos, língua e lábios pela superfície macia
Aguça a tortura insana de prolongar cada eterno segundo
A carne tenra preenche minha boca agora cheia d´agua, antes vazia
Faz-se a combinação perfeita da saliva com a delícia cremosa
Quando inicio o gozo depois de toda a espera programada e doentia
Fecho os olhos por obrigação desse deleite, adorável disparate
Degluto tudo com a certeza de que concluí prazerosa
O ritual (sagrado ou profano?) de saborear um delicioso chocolate
26 setembro 2006
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